segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Publicada em 03-12-2010
Nível de profissionalização é baixo
LUCIANA SAMPAIO.
O risco de um apagão aéreo, em pleno Natal , é apenas um indício de que o Brasil não está preparado para elevar o turismo à posição estratégica que ele pode ocupar na economia nacional. Mais que isso, deixa claro que o nível de profissionalização dos diversos segmentos que compõem a atividade ainda está aquém do desejado para a realização de eventos como a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo Ubiraney de Figueiredo Silva, diretor de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Santa Luzia e Presidente do Circuito Turístico do Ouro (ACO), que compreende as cidades mineiras de Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Era, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara e Santa Luzia, enquanto os governos federal, estadual e municipal continuam a criar expectativas positivas em relação ao destino Brasil e o setor produtivo investe em novos empreendimentos, falta à sociedade a consciência de que os nativos têm um importante papel a cumprir para que o turismo ganhe o peso econômico que merece. "A política para a atividade é bem construída mas falta incluir a população nas discussões e no modelo de gestão adotado em âmbito local ou regional", afirmou.
A participação da sociedade foi o diferencial competitivo que assegurou o sucesso da Copa do Mundo da África do Sul, realizada em julho deste ano. "Os problemas de infraestrutura eram muitos, mas a educação do povo para receber os visitantes foi um ponto decisivo. Não faltam argumentos para vender o país como destino turístico, mas quem entrega o resultado é o setor privado e a sociedade, verdadeira proprietária do espaço a ser visitado, e não o governo", exemplificou. Nesse contexto, simpatia vale muito, mas não é tudo.
No caso do Brasil, acostumado a grandes eventos regionais, é preciso sensibilizar a população para que participe a favor e não contra a realização das competições internacionais. Brigas entre torcidas e arrastões que privilegiem os estrangeiros ou comportamento anti-esportivo durante as provas que exigem concentração por parte dos atletas - uma gafe cometida durante os Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro - são apenas três entre os milhares de problemas que podem "jogar por terra" toda a organização, mesmo que o setor público tenha solucionado questões de infraestrutura - como transporte público, abastecimento de água e ocupação de leitos da rede hoteleira - e que tenha inaugurado estádios de última geração.
Assim como os municípios que integram o Circuito do Ouro Mineiro, há outros como Belo Horizonte e, também, São Paulo, que estão apresentando ao mercado marcas próprias que visam criar um posicionamento receptivo em relação a atividade turística. "É uma construção lenta baseada em iniciativas de diversas ordens para modificar a cultura da população a respeito do segmento que deve ser encarado como algo prazeiroso para quem compra os serviços e como trabalho e negócios para quem os oferece e comercializa", definiu.
Por que um destino turístico "acontece" enquanto outros permanecem desconhecidos? Segundo Silva, além de infraestrutura disponível, há o fator humano que auxilia a cidade a ganhar a preferência dos visitantes ou a afastá-los de vez. Para assegurar o sucesso dessa empreitada, o consultor indicou investimentos em educação patrimonial e ambiental, para que, além de moradores, as pessoas sejam agentes turísticos por meio de seu comportamento diário. "Belezas para mostrar, o Brasil tem um monte. O desafio é transformá-las em produtos que serão apresentados ao mercado com competência e competitividade", avaliou.
Fonte: http://www.diariodocomercio.
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Publicada em 13-01-2011
Turismo de dentro para fora
Cada vez mais se esclarece que o sucesso de nossa vida está em nossas mãos, e para quem investe na atividade turística não é diferente. Tudo depende de nosso posicionamento diante das dificuldades, dos desafios. Nossas metas necessitam de definições e os rumos devem ser trilhados de forma a alcançarmos nossos objetivos.
Um tanto óbvio se esta fosse a prática rotineira em nossas vidas. O fato é que definir metas e eleger prioridades é o passo mais fácil desta jornada. Caminhar até os resultados é que são elas! São nestes momentos que entendemos os quadros de pontos fortes e fracos que construímos em todas as sessões de planejamento e que raramente levamos em consideração para o nosso dia a dia.
São nestes momentos que conhecemos as forças competitivas desta indústria e aí é quando se desembaça a vidraça de nossa percepção de que a nossa força está no nosso interior, na nossa determinação e no nosso olhar certeiro em resultados positivos, afinal, é isso que buscamos.
A infinidade de possibilidades nos negócios em torno da atividade turística nos proporciona batalhas desafiadoras em termos mercadológicos, no entanto, é parte integrante de nossas obrigações profissionais estarmos prontos para tais confrontos, que na maioria das vezes nos deixam verdadeiras lições de praticidade e percepção de mercado.
Ao planejar sua oferta ao mercado, o empreendedor precisa estar pronto para este enfrentamento. A competitividade no setor é crescente e profissionalizada e é exatamente por isso que devemos provocá-la. É neste ponto que vislumbramos nosso crescimento comercial, profissional e financeiro.
Na verdade, precisamos lançar mão dos preceitos do marketing para conhecermos nosso negócio, nosso público. Precisamos saber a que viemos. Devemos ser os primeiros a entender o que vendemos ao nosso consumidor e, naturalmente, propagar amplamente nossa oferta.
No fim das contas, como todo negócio, o turismo é um ambiente competitivo e que exige e merece um trato profissionalizado. Chega de elucubrações e proposições mirabolantes para fatiarmos ainda mais o mercado.
Trabalhemos com a verdade, com a sinceridade e com a nossa real oferta. Que o nosso diferencial seja o nosso interior, a nossa vontade e a nossa determinação.
O sol aquece a todos e por isso encerro esta reflexão da mesma forma que iniciei. Não se esqueça: "Você é o seu desejo mais profundo. Como é o seu desejo, assim é a sua intenção. Como é a sua intenção, assim é a sua vontade. Como é a sua vontade, assim é a sua ação. Como é a sua ação, assim é o seu destino".
* Palestrante e presidente do Circuito Turístico do Ouro
UBIRANEY DE FIGUEIREDO SILVA * .
Fonte: http://www.diariodocomercio.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Todos os municípios do Circuito do Ouro passarão até o dia 21/02 pela pesquisa de qualificação, vários empreendimentos atuantes com turismo serão entrevistados para que as necessidades de cursos de qualificação sejam levantadas, desta forma a ACO poderá buscar o melhor investimento para o aperfeiçoamento profissional em turismo da região.
Será feito também calendário unificado dos carnavais do Circuito do Ouro, estamos aguardando informações sobre este importante evento, responsável pelo aumento do fluxo de turistas em nossa região, em breve vocês receberão o boletim do Carnaval de Ouro com notícias de primeira mão.
Agradecemos a participação de todos e contamos com o envolvimento em nossas ações!